terça-feira, 20 de outubro de 2015

Dica de Fitoterapia: Garra do Diabo

Garra do Diabo

Nome comum: Garra do Diabo

Nome botânico: Harpagophytum procumbens DC

Parte utilizada: tubérculo

Este vegetal pode ser encontrado também com o nome de Harpagófito, proveniente de Harpagophytum, termo que pode ser traduzido como planta de uva.

Possui atividade anti-inflamatória e analgésica, tendo como algumas de suas indicações o auxílio no tratamento de doenças reumáticas, tais como artrite e artrose, assim como tendinite. Além disso, em tribos africanas foi identificado o uso no tratamento de dispepsias, na forma de remédio amargo.

É contraindicada em casos de úlceras e gastrites (tal como ocorre com anti-inflamatórios sintéticos), gravidez e amamentação. Deve ser utilizada com cautela em pacientes portadores de cardiopatias, pois há possibilidade de interação com os medicamentos usados no tratamento. Em pacientes diabéticos o mesmo ocorre, pois é possível a redução da glicemia e descompensação da patologia.

Algumas formas de uso:

- Infusão: não ultrapassar 8g de pó para 0,5L de água
- Extrato seco: até 2g ao dia

Para facilitar o uso caseiro, há sugestão de uma colher de sopa de tubérculos da garra do diabo para 0,5L de água. Consumir de 2 a 3 xícaras ao dia, não prolongando o uso sem orientação de especialista.