quinta-feira, 14 de abril de 2016

Aplicações e Lendas de Plantas Protetoras


Ao longo da história da humanidade, muitas plantas foram utilizadas com a finalidade de proteção. Atualmente este conhecimento é encarado como fonte de sabedoria aos mais adeptos dos estudos ocultistas, esotéricos e místicos, ao passo que não difere de superstição aos mais céticos. Seja como for, são informações interessantes a todos aqueles que gostam das aplicações e lendas que envolvem o mundo vegetal. Vejamos alguns exemplos:

- Alho: um dos amuletos mais eficazes empregados há muito tempo, recomendado contra qualquer tipo de maldição. Dizia-se que carregar sete dentes de alho em um cordão no pescoço durante sete sábados no horário de Saturno livrava o indivíduo de feitiços durante toda a vida. Marinheiros o carregavam durante as viagens buscando proteção contra o naufrágio, assim como soldados na idade média o usavam para prevenir ataques e camponeses o penduravam na entrada de casa para evitar que o mal tivesse passagem.

- Agrimônia: utilizada para proteger contra maldições, dizia-se que, além de conferir a devida proteção, ainda mandava de volta ao emissor qualquer intenção negativa. Não se recomendava seu uso contra a insônia, pois quem utilizava a planta com esta finalidade ficava com aspecto de falecido e não despertava até que se retirasse o efeito produzido pela planta.

- Bétula: usada para o exorcismo em pessoas e animais, bastando que se encostasse a planta naquele que estivesse possuído por qualquer mal. Utilizava-se a planta com esta finalidade devido às suas propriedades de limpeza e purificação. Foi empregada contra o mau olhado na Rússia e sua madeira na confecção de berços para proteger as crianças.

- Azevinho: Dizia-se que esta erva protegia contra raios, venenos e maus espíritos, além da proteção contra feitiçaria quando plantada ao redor das residências. Era usada também para amansar feras, contra o mau olhado e para trazer boa sorte, com a crença de que transformava os sonhos em realidade.

- Oliveira: o azeite da oliveira foi utilizado para ungir e facilitar a cura. Existia a crença de que espalhar folhas de oliveira em um cômodo criava a vibração de paz neste local. Quando se pendurava um ramo desta planta na porta de casa, a intenção era a de evitar a aproximação do mal e, quando colocada nas chaminés, o objetivo era o de prevenir que raios atingissem a residência.

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Dica de Banho: Manjericão


Nome científico: Ocimum basilicum L.

Outros nomes populares: manjericão-doce, basílico, erva-real, alfavaca, remédio-de-vaqueiro.

Propriedade: indicado para os estados de apatia, quando o indivíduo precisa de um alento para poder reagir. Auxilia na correção dos problemas de origem emocional.

*Nos banhos de ervas não há necessidade de molhar a cabeça.

terça-feira, 12 de abril de 2016

Plantas contra azia


A azia, que é caracterizada pela sensação de queimação no estômago, surge como consequência do uso de bebidas alcoolicas, alimentos muito quentes ou gelados, gordurosos ou ainda muito condimentados.

Algumas plantas que podem auxiliar no alívio sintomático são as seguintes:

- Erva-cidreira: 20g para 1L de água e tomar 3 xícaras ao dia
- Erva-doce (funcho): 15g para 1L de água e tomar 3 xícaras ao dia
- Hortelã: 20g para 1L de água e tomar 3 xícaras ao dia
- Poejo: 20g para 1L de água e tomar 3 xícaras ao dia

Independente de qual seja a planta de escolha, o chá pode ser adoçado com mel para tornar o sabor mais palatável. Evite usar o açúcar para que a eficácia não seja reduzida.

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Plantas contra o ácido úrico


O ácido úrico é eliminado fisiologicamente pela urina, porém pode se acumular em decorrência de determinados distúrbios metabólicos que surgem por erros alimentares.

É importante evitar o exagero de alimentos cárneos, cereais secos, açúcar refinado, doces em geral e bebidas alcoolicas.

Algumas plantas podem ser utilizadas com o objetivo de regular os níveis séricos do ácido úrico, dentre as quais:

- Alfavaca: preparar o chá das folhas (50g para 1L de água) e tomar 3 xícaras ao dia;

- Cavalinha, carqueja e quebra-pedra: utilizar as ervas combinadas (60g para 1L de água) e tomar 2 xícaras ao dia;

- Chapéu-de-couro: preparar o chá das folhas (30g para 1L de água) e tomar 4 xícaras ao dia;

- Sabugueiro: preparar o chá das folhas (60g para 1L de água) e tomar 3 xícaras ao dia.

domingo, 10 de abril de 2016

Cravo da Índia

Nome botânico: Caryophyllus aromaticus L.

Outros nomes populares: craveiro, cravinho, girofleiro, cravo-aromático, cravo-de-doce

Origem: Ilhas Moluscas - Indonésia, porém atualmente cultivado em todo o mundo

Indicações principais: artroses (uso externo), micoses localizadas, analgésico local em odontologia, flatulência e digestão lenta

Modo de uso: planta seca: 2 a 4g/dia - pó: 0,1 a 1g/dia - tintura 10 a 15ml/dia - extrato líquido: 2 a 5ml/dia

Precauções e Toxicidade: o óleo em altas doses pode causar queimadura de mucosas, irritação gástrica e inflamação cutânea. O óleo essencial é neurotóxico e irritante de mucosas