quinta-feira, 24 de julho de 2014

A Responsabilidade das Escolhas



Ter a chance de tomar certas decisões na vida é o que há de mais natural, pois é justo que todos os indivíduos tenham opções e possam escolher aquilo que desejam para si. A grande cilada na qual muitos à nossa volta sucumbem, e até nós mesmos em dados momentos, consiste na forma como lidamos com as escolhas que estão ao nosso alcance.

Se por um lado a vida fornece opções, mostrando que não há rigidez em nossos caminhos, por outro certamente somos responsabilizados pelas escolhas que assumimos. Neste ponto da conversa, algumas perguntas são pertinentes. Vamos a elas:

- Quanto será que estou preparado para exercer o poder que me foi atribuído?
- Quanto de fato conheço minha própria vocação para direcionar as energias da forma mais saudável e assim preparar o meu caminho?
- Até onde vai minha ciência de que não poderei culpar a ninguém caso sofra um infortúnio?

Se você consegue encontrar respostas aceitáveis para as questões acima sem tanta dificuldade, significa que já entendeu como é caminhar equilibradamente. Você consegue aplicar razão e emoção em sua vida nas medidas adequadas para se poupar de sofrimentos desnecessários. Contudo, esta conquista ainda não te privará por completo de errar e ter que assumir a responsabilidade por cada equívoco, seja consigo ou com seu semelhante.

Sempre que for necessário fazer escolhas, que elas estejam de acordo com nossas próprias convicções. Ninguém tem o direito de nos privar de nossos próprios erros e acertos, de nossa própria necessidade evolutiva. Quanto mais nos basearmos em conselhos externos para descobrir quem somos, mais estaremos aprisionados em situações pouco convenientes e a visão será cada vez mais turva devido ao poder mal exercido. Poder este que a todos é ofertado, sendo que a diferença se encontra no fato de que a minoria das pessoas desenvolveu a percepção para identificá-lo e, principalmente, usá-lo em próprio benefício.

Diante de situações que envolvem escolhas, se a indecisão começar a tirar a sua paz, faça uma pequena pausa. Imagine que não é imprescindível resolver tudo de uma vez, porém jamais deixe de ser quem você é para tomar qualquer decisão. Isto seria começar da forma errada, e aquilo que começa errado dá mais trabalho para consertar.

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